quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Dia mundial de combate à Aids



Pensei um pouco antes de escrever este pequeno texto. Mas o blog está aí, vivo como já dissemos uma vez,  e é para ser lido por pessoas que são ligadas à área de educação, em sua maioria, apesar de que todos são muito bem vindos!
 É do conhecimento de todos que hoje, é um dia em que diversos países dão algum espaço para discutir a questão da Aids. Há algum tempo atrás, talvez pela novidade que tal doença causou, era mais frequente  na mídia,  campanhas de prevenção e combate à doença. Atualmente, já não dão tanta importancia ao assunto. As campanhas de prevenção e orientação, estão cada vez menores e centradas em algumas datas específicas, como por exemplo, no carnaval. Porém,  nas vésperas da comemoração do Dia Mundial de Combate contra a Aids, nesta quinta-feira (1), o Ministério da Saúde divulga que o Brasil tem hoje 608.230 casos registrados. Em 2010, foram notificados 34.218 casos da doença com taxa de incidência de 17,9 casos por 100 mil habitantes. Diante deste contexto, o que nos preocupa é como as pessoas estão convivendo com a questão do hiv nos dias atuais. Como educadores ou futuros educadores, temos a função de esclarecer junto a nossos educandos e demais pessoas envolvidas, várias questões, inclusive ligadas à saúde. Uma delas, acredito eu, é relacionada ao vírus do hiv. Muitas vezes, iremos lidar com adolescentes e jovens e é de vital importancia, termos noções claras sobre o risco desta epidemia junto à esta faixa etária, e poder fazer trabalhos de conscientização constante para com os mesmos. Não basta esperarmos dos poderes públicos que exerçam esta tarefa. O trabalho de divulgação da Aids não pode ser pontual, ou seja, realizado em datas específicas, mas as campanhas devem ser contínuas, para formarem gerações conscientes. Daí, nosso papel de educador: saber educar para a vida, em sua totalidade. Sem falsos moralismos, mas conscientes de que o respeito pelo próximo, é o espaço fundamental para a conscientização.Esperamos que cada pessoa possa refeltir sobra esta questão. Não bastam discursos longos ou campanhas curtas. É preciso mudança de atitude. Primeiro, a prevenção. Saber prevenir-se ainda é o melhor remédio. Caso a pessoa já seja portadora, deve passar pelo processo de aceitação de sua condição e também ter acesso ao tratamento o mais breve possível, o que melhora consideravelmente a qualidade de vida. Mas acima de tudo, deve partir dos poderes públicos e da sociedade em geral, o respeito pela populção portadora do vírus hiv, em toda sua totalidade de ser humano. E nós, como profissionais da educação,  somos responsáveis, queiramos ou não, por este processo de conscientização da sociedade contra o preconceito e desrespeito a esta parcela da população.



Por Márcio Luiz Domingues

Aluno do Curso de Pedagogia da UFJF


Referências:

pt.wikipedia.org/wiki/Dia_Mundial_de_combate_à_AIDS 
noticias.terra.com.br/brasil/

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